Núcleo interdisciplinar de pesquisas teatrais da Unicamp

Um encontro-demonstração para compartilhar alguns segredos. A atriz do Lume, Raquel Scotti Hirson, mostra como criou duas das cenas de seu solo ALPHONSUS (2013), combinando memória e mímesis corpórea. As memórias são de gerações que a conectam ao seu bisavô, o poeta simbolista mineiro Alphonsus de Guimaraens, morto 50 anos antes do nascimento da bisneta que, no desejo de atuar suas poesias, ramificou a mímesis corpórea, chamando-a mímesis da palavra. As palavras se transformam em movimento, os textos adquirem forma e podem ser dançados em microsensações. Completando os espaços com imaginação, a atriz encontrou o homem Alphonsus em suas fotografias, biografias, cartas, crônicas e poesias.

O resultado é uma dança de subtextos. De qualquer forma é uma observação-ação de invisibilidades, ou seja, uma busca incessante de percepção e criação de invisibilidades que se retroalimentam.

FICHA TÉCNICA

Concepção e atuação: Raquel Scotti Hirson

Trilha sonora original: Marcelo Onofri

Figurinos: Silvana Nascimento

Anexos